SÃO PAULO

Não te zombas desse pobre coitado, que o meu pranto

É chuva para as sementes que tu plantaste e nasceram

No meu ser agora tão fatídico, e isso lhe digo: é o bastante

Para amar-te cada vez mais na luta pela paz tão sonhada.

Não te esqueças desse pobre coitado, que descobriste

À serenidade ao meu olhar deserto de tanto amor e paz

Nem te afastes desse pobre quando se dissipa

Em ti esse enorme carinho em que te escoas sorridente.

Não me escondes nunca teu semblante; fales-me a verdade

Sempre dessa mansa chegada de quem a paz espera feliz

Uma nova mansa paz chegada que jamais tarda em ti

Ao amante profissional suavíssimo que fiz-me conhecer

Ao teu cândido símbolo, ó anjo da nossa guarda maior

Que não ofereces tempo a que o afastamento impede

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 02/06/2006
Reeditado em 03/06/2006
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