Conversa com Adélia Prado
De Edson Gonçalves Ferreira
Para Adélia Prado, José de Freitas, Terezinha e Glória Prado
e Cecília Guimarães
A casa, a jabuticabeira e a poetisa
O poeta ao portão
Lirismo no ar
A irmã da voz rouxinol
O abrir os braços como portal triunfal
Depois, o poeta e Adélia no Prado da poesia
Ela com toda a sua maturidade e a voz pausada
A promessa da minha viagem aproximando
O debruçar da diva para autografar um livro
Presente para quem não o espera
Longe, de onde vieram nossos avós, bisavós
Lá onde há pão e vinho sobre a mesa
Minha cabeça revendo Adélia de branco no altar
E o menino Edson extasiado com a noiva de então
Humildosos, nós dois, conversamos um par de tempo
Hoje, enquanto os nossos olhares falavam mais
Sob o sorriso de Deus, com certeza
Amizade duradoura, sem pretensões, nascida antes
Muito antes das possíveis grandezas,
Passageiras, perdura.
* poema feito depois de uma de minhas visitas à casa de Adélia Prado e ter passado, ali, uma parte da tarde, ao lado dela e de suas irmãs Terezinha e Glória, minhas amigas de juventude e do amigo José de Freitas, esposo da poetisa.
Divinópolis, 01.07.09