Olhar de Perfume ou Cantares de São João.
Tão manso segurando a ovelha metálica,
na outra cruz das encruzilhadas, cruz bambu.
Olhos lunares de sobrancelha talhada.
Menino de pele alva. Alva de fogueira
E de outros mares queimados,
cachinhos de milho boquinha de canjica.
Tão inocente.
Oh! São João,
a madeira demente
a fogueira clara acendendo seus olhos
a chama, seu suicídio.