Olhar de Perfume ou Cantares de São João.

Tão manso segurando a ovelha metálica,

na outra cruz das encruzilhadas, cruz bambu.

Olhos lunares de sobrancelha talhada.

Menino de pele alva. Alva de fogueira

E de outros mares queimados,

cachinhos de milho boquinha de canjica.

Tão inocente.

Oh! São João,

a madeira demente

a fogueira clara acendendo seus olhos

a chama, seu suicídio.

Aldemir Suco
Enviado por Aldemir Suco em 29/06/2009
Reeditado em 01/07/2009
Código do texto: T1673689
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