AO POETA QUE SE FOI

Meu ídolo, meu querido poetinha,

Que amou tanto até morrer,

Para você eu faço este poeminha

com todas as penas, com todo sofrer.

Não moras mais no nosso mundo,

Foi fazer versos no espaço,

Neste infinito sem beira, sem fundo,

Onde pode esticar todo o seu braço.

Meu poeta que era alegria e amor,

Passou tão depressa sobre a terra,

Que deixou na saudade o clamor

Da poesia que nesta vida encerra.

Eu canto o seu nome em todos os corais,

Meu contemporâneo do século vinte,

Seu nome é Vinicius de Morais:

Sou sua fã, sua leitora, sua ouvinte.

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 28/06/2009
Código do texto: T1671885