Falsos! Anti-históricos!...
Minha música não é para este século!...
Sou estrangeiro atravessando obstáculo —
Por causa dos meus cantos!
Os acadêmicos não sentem os pormenores,
Como Salieri, a ficar nos arredores...
A enviar quebrantos!
Os gigantes anões de colarinhos-brancos...
Serpentes sórdidas d’aberração aos trancos —
P’ra ‘sconder da multidão!
Os derrotados provam seus próprios venenos,
Tresloucando a desventura nesse comenos...
A levar-me pr’amplidão!
Nas planícies de horrores, podam os belos Cantos,
Choros, Baladas, Jazz, Sinfonias!..... Em flancos —
Par’abafar o eco!
O eco soará no infinito horizonte...
Quando a juventude vir e beber na fonte
Do bardo “badameco”!
Por mais que tentem apagar minha música no ar...
Deus m’enviará mais Suítes — p’ra agonizar
Os ignóbeis — “surdos”!...
Que culpa tenho eu — dessa calamidade —,
Dos meus irmãos quererem a incapacidade,
Por serem cabeçudos?!
Sim!... Não escrevo música para agradar ‘doutor’!...
Escrevo para agradar a Deus — qu’é meu pastor
E meu protetor. Amém!
“Música não se faz com teorias.” Que bom!...
Criam-se às regras, mas, nunca mudarão o som
Que vem do cosmo ao homem.
Sei que as minhas músicas não são muito fáceis!...
Elas surgem co’os cantos dos passarinhos — eis!...
Belos e românticos...
Abençoados por Deus — p’ra cantar e alegrar.
Quando ouço e ouso ‘screver, nem penso em regrar,
Como os acadêmicos!
Quando inspirado p’ra compor polifonia...
Encadeio maior contraste na harmonia —
Melodias imortais!
Se não estiverem entusiasmados p’ra tocar...
A orquestra esmagará os sorrateiros — n’olhar —
Regentes — não musicais!
Minha Música os deixa — mui inconformados...
Por não acharem as grunas, nem tampouco os Fados,
Vibrando em minha mente!...
S’eu comprasse um “tal” diploma de doutorado...
Talvez..., por um instante — tornasse dourado!...
O som da nossa gente!
Ah!... Se tudo na vida — fosse assim tão fácil...!
Diplomar as paredes co’a irreverência ardil...,
E especar os líricos!...
Gozar de aparência em fuga precipitada...
Só restará u’a moldura — nela ‘stampada:
Falsos! Anti-históricos!...
Paulo Costa
25 de Junho 2009.
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Meu grande amigo, Paulo Costa.
Um compositor deve ser eclético, ou seja, sem preconceitos ou preferências de gênero ou estilo. Portanto, deve conhecer todo tipo de repertório: do religioso ao profano; do erudito ao popular. Se as suas sinfonias forem tão boas quanto seu jazz, ótimo, vá em frente. O importante é estarmos sempre estudando, sempre nos atualizando. Em suma, respeite as suas próprias limitações e seja bom naquilo que você faz.
Felicidades!
(Maestro Anderson Climaco da Silva)
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Olá, Paulo...
Satisfação enorme poder ouvir mais uma de suas composições, uma Suíte maravilhosa. Achei-a muito linda e me lembrou Bach, uma fuga, até pensei que tivesse uma 3ª maior no compasso nº 72, rsss.
Aquele abraço, Paulo, e continue se inspirando que a gente agradece muito.
(Trio Toccata) Abraços do Isaac, Anderson e Lucy.
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Prezados Professora Madalena e Paulo Costa.
Achei a peça (O Maquinista) muito elaborada em sua parte descritiva e pictórica, com uma boa utilização da linguagem orquestral. Sugiro diminuir a introdução temática entre a Geleira ( 398 ) e a chegada da parte temática sobre o Brasil.
Um grande Abraço,
(Maestro Daniel Havens)
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Olá, meu grande amigo, Paulo Costa.
Você sabe que eu sou um grande admirador do seu trabalho.
Sobre a “Tocata”. O 1º Movimento é bem solene, e está bem harmonizada. Que maravilha! Essa obra lembra muito Bach.
Sua obra ficou uma pintura. Aquela terminação picaria no final coroou toda obra com requinte de beleza.
Estamos preparando alguns concertos e não estou tendo tempo para mais nada. Mas dei uma olhada de leve na sua grande obra brasileira para orquestra. Ela retrata com grande propriedade o nosso imenso Brasil. O Maquinista vai fazer grande sucesso na Inglaterra, principalmente porque tem orquestras boas por lá.
Mais uma vez você está de parabéns!
Felicidades!
(Maestro Anderson Climaco da Silva)
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“(...) Paulo, não são todos os brasileiros que conseguem tocar música brasileira. As estrangeiras são bem mais fáceis para esse bando de gente que só estuda em métodos internacionais!”
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Paulo e Madalena:
A iniciativa de compor frevo é sempre interessante, sobretudo quando ousamos inovar, apresentar elementos novos.
Acho que vocês têm uma grande disposição para a criação musical e por isso mesmo aproveitem a chance e pensem em oferecer para as suas existências um propósito imorredouro.
(Maestro Normando Carneiro da Silva)
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Caríssimo colega Paulo Costa.
Mais uma vez reiteramos que foi uma alegria muito grande recebermos seu trabalho e podermos conhecer um excelente profissional como você. Parabéns pela sua música. Muito bom gosto e inspiração.
Mais uma vez parabéns pelo seu trabalho. Pode ter certeza que é de alta qualidade.
(Maestro Anderson Climaco da Silva)
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