CÉU DE BOITUVA
(Sócrates Di Lima)
O ronco das turbinas o silêncio oculta,
Pássaros assustados revoam.,
Tornam a imensidão absoluta,
Que os anjos hinos entoam.
E quando a porta se abre,
Um céu de brigadeiro é teu,
Abraça a liberdade que te cabe,
Nos braços, em um abraço meu.
E quando te solta no azul celeste,
É como um pássaro em razante.,
O ceu é é o manto que te veste,
E te faz livre como uma ave esvoaçante,
E quando tu te soltas na imensidão daquele céu,
Há um velame que precisa ser aberto.,
Abrindo, o mundo aqui embaixo é teu véu,
E se não abrir, o céu lá em cima é teu por certo.
Ai, voarias feito passarinho em um céu de Boituva que seria teu paraiso.