CRAVO E CANELA ( Ode a Mim Mesma )
“Com o perdão da palavra, sou um mistério para mim.”
(Clarisse Linspector)
Durante muito tempo comecei com essa frase ou nela pensei ao começar a escrever minha descrição. E o que ainda em mim era mistério, foi por um anjo denominado “Conjunto de Opostos”. O tempo passou e os opostos foram ganhando significados, e o mistério aos poucos desvendado.
Hoje transformo o mistério de outrora em poesia, sem esperar que entendam. Já que levei quase uma vida para entender.
Quem sou eu...
Nas estradas destas linhas,
Viajo por emoções e experiências vividas;
Chego aonde eu quiser.
Posso ser alta, baixa, gorda ou magra.
Ser negra, branca, índia, asiática.
Velha, menina ou mulher!
Ser das metrópoles ou camponesa;
Heroína ou menina indefesa;
Ser sensual e arrojada;
Quiçá reprimida e recatada.
Não sou uma, porém, todas!
Pois que sou TODA... MULHER.