CRAVO E CANELA ( Ode a Mim Mesma )

“Com o perdão da palavra, sou um mistério para mim.”

(Clarisse Linspector)

Durante muito tempo comecei com essa frase ou nela pensei ao começar a escrever minha descrição. E o que ainda em mim era mistério, foi por um anjo denominado “Conjunto de Opostos”. O tempo passou e os opostos foram ganhando significados, e o mistério aos poucos desvendado.

Hoje transformo o mistério de outrora em poesia, sem esperar que entendam. Já que levei quase uma vida para entender.

Quem sou eu...

Nas estradas destas linhas,

Viajo por emoções e experiências vividas;

Chego aonde eu quiser.

Posso ser alta, baixa, gorda ou magra.

Ser negra, branca, índia, asiática.

Velha, menina ou mulher!

Ser das metrópoles ou camponesa;

Heroína ou menina indefesa;

Ser sensual e arrojada;

Quiçá reprimida e recatada.

Não sou uma, porém, todas!

Pois que sou TODA... MULHER.

cinara
Enviado por cinara em 20/06/2009
Reeditado em 24/04/2019
Código do texto: T1658034
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