"Olhares"
(Luiz Henrique)
Que olhar profundo
Tão doce quanto penetrante
Acolhedor, indutivo e instigante
Será estrada de paz
Ou caminho errante?
Que olhar convidativo
Há nele tanta expressão
Onde pousará o brilho
Dessa imensa paixão?
Que olhar distante
Tão cruel e fatal
Em geral sugerem o bem
Por vezes prenúncio do mal
Que olhar enxerido
Me perdoe a ousadia
Muito sensual à noite
E tão inocente de dia
Que olhar romântico
Fonte de mil fantasias
Mesmo ao cético e rude
Inspira escrever poesias
Que olhar caliente
Enseja-me o desejo de nele residir
Mas pressinto, é questão de tempo
Sua lâmina - como punhal - vai ferir
Que olhar de porvir
Por piedade peço que me diga
Como haverei de resistir
Aos teus olhos úmidos e tristes
Ora a chorar, ora a sorrir
Que um dia parecem chegar
Mas com a certeza de um dia partir ...
(Luiz Henrique)
Que olhar profundo
Tão doce quanto penetrante
Acolhedor, indutivo e instigante
Será estrada de paz
Ou caminho errante?
Que olhar convidativo
Há nele tanta expressão
Onde pousará o brilho
Dessa imensa paixão?
Que olhar distante
Tão cruel e fatal
Em geral sugerem o bem
Por vezes prenúncio do mal
Que olhar enxerido
Me perdoe a ousadia
Muito sensual à noite
E tão inocente de dia
Que olhar romântico
Fonte de mil fantasias
Mesmo ao cético e rude
Inspira escrever poesias
Que olhar caliente
Enseja-me o desejo de nele residir
Mas pressinto, é questão de tempo
Sua lâmina - como punhal - vai ferir
Que olhar de porvir
Por piedade peço que me diga
Como haverei de resistir
Aos teus olhos úmidos e tristes
Ora a chorar, ora a sorrir
Que um dia parecem chegar
Mas com a certeza de um dia partir ...
- poesia com registro de autoria
- imagem copiada do google (titularidade desconhecida)