Solo
Quando me pegas assim,
em carinhoso e leve abraço
e delicadamente me tocas,
notas sou, em teus braços.
Sou alto ou mesmo baixo,
às vêzes, sou dedilhado
em canções feito poema
ao grande amor, dedicado.
Quando me soltas, morro,
emudeço em solitário canto,
triste então, fico à espera,
engolindo todo o pranto.
Sinto a falta do teu toque,
do suave das tuas mãos;
dedos em mim correndo,
fazendo uma doce canção.
Fico entre coxas e seios
e sei, que gozamos igual,
me seguras pelo meio,
em dó, em sol, si bemol!