O barquinho e a poetisa

De Edson Gonçalves Ferreira

Para Ieda Dias (autora da cartilha "O barquinho amarelo")

Amarelinho

Como o sol ao alvorecer

Meus versos são como o barquinho

Navegam na ternura alva da página

Aventura-se no azul profundo do coração de quem lê poesia

Lê como quem faz uma prece

Agradecendo o dom da vida

Essa dádiva tão linda e fugaz

Sem sentido quando não se navega

Quando não se sabe dizer: amor, obrigado, perdão

Amarelinho

Como o sol ao alvorecer

Meus versos são como o barquinho

Escritos nas brancas velas de minh´alma passional

De uma forma tão ingênua que até Deus Se encanta

E, quem sabe, acorda um pouco da humanidade

Adormecida no coração de qualquer homem.

Divinópolis, 26.05.09

edson gonçalves ferreira
Enviado por edson gonçalves ferreira em 27/05/2009
Reeditado em 27/05/2009
Código do texto: T1617723
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