MULHER...
Olhos de deusa, rainha da beleza.
És pórtico altivo, ó figura feminina,
no qual determina todo o seu esplendor.
Formosa és, tal qual a mais linda flor,
a desabrochar em cálidos romances
de insinuantes performances.
Em tuas mãos graciosas e belas
revelas, em teu íntimo, quem és,
terás sempre o mundo a teus pés.
Mulher inefável, arcanjo de candura,
nada consegue superar tua postura
de divina deusa da beleza universal.
És um poema de amor colossal.
Em teu semblante resplandece
a meiguice e a ternura de teus olhos.
E a contrapor com sua boca, estabelece.
um novo padrão de lábios sensuais,
e ainda assim abusas, muito mais,
do direito de ser bela e juvenil,
com teu doce aroma primaveril.
És única entre todas as fadas,
que dos bosques saem aladas,
revoando por sobre a amplidão.
És tudo há um tempo, paz e oração,
ritmando, ao bater do coração.
Tens o raro fulgor da estrela
Vênus, que na noite mais brilha,
e conduzes de volta, mesmo sem vê-la,
os amantes perdidos, a suas trilhas,
e retira-os, de vez, da solidão.
Marco Orsi
Olhos de deusa, rainha da beleza.
És pórtico altivo, ó figura feminina,
no qual determina todo o seu esplendor.
Formosa és, tal qual a mais linda flor,
a desabrochar em cálidos romances
de insinuantes performances.
Em tuas mãos graciosas e belas
revelas, em teu íntimo, quem és,
terás sempre o mundo a teus pés.
Mulher inefável, arcanjo de candura,
nada consegue superar tua postura
de divina deusa da beleza universal.
És um poema de amor colossal.
Em teu semblante resplandece
a meiguice e a ternura de teus olhos.
E a contrapor com sua boca, estabelece.
um novo padrão de lábios sensuais,
e ainda assim abusas, muito mais,
do direito de ser bela e juvenil,
com teu doce aroma primaveril.
És única entre todas as fadas,
que dos bosques saem aladas,
revoando por sobre a amplidão.
És tudo há um tempo, paz e oração,
ritmando, ao bater do coração.
Tens o raro fulgor da estrela
Vênus, que na noite mais brilha,
e conduzes de volta, mesmo sem vê-la,
os amantes perdidos, a suas trilhas,
e retira-os, de vez, da solidão.
Marco Orsi