Falando na Cara! (II)

A cara é lugar do dedo
E também do beijo

É lugar do tapa
E do rubro sinal...
... de desejo

É lugar que fecha, cai no chão
Que se enche de vergonha...
... é lugar de sem...

É lugar de pau (Cara-de-pau?)
É lugar de tacho, mas...
Sabe o que eu acho?
É de onde vem.

Tanto o sorriso, iluminada
De lágrima, toda lavada...
De emoção, deste meu ato
Do choro teu que desato.

Eis o fato, e que nunca tarde:
Tua cara é lugar de verdade.
RicardoVieira
Enviado por RicardoVieira em 16/05/2009
Código do texto: T1597740
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