Ela, Como a Fênix (Renascer)

No seu canto chorava
E não falava
Caminhava estonteada
Mal amada
Nos seus tantos prantos sangrava
Pelos momentos que tinha
Mas não tinha
Apenas detinha
Pelo tempo que finda
Quando o horizonte se perde
Quando os sons se calam.

Balançastes como uma arvore
Que desejava cair
Ao sopro do vento
A melodia do lamento
Passando entre os galhos
Derrubando os frutos
Na derrota de madurecer.

Agora busca
O sangue ferve
Mesmo que por dentro lutes
Transparece uma diva
Que ofusca
Que brilha
Que almeja uma briga
Para vitórias
Seduzir
Emergir
Das trevas
Dos dilemas
Fênix.







Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 13/05/2009
Código do texto: T1592201
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