Pra me saciar
Todo dia é uma dureza
Já nem gasto mais dinheiro
Nem o tenho pra gastar
Poupo tanto meu estômago
De comida e não da fome
Esperando a Gal chegar
Ela chega ligeirinho
Sinto ao longe
O cheirinho
Não o seu
Mas do salgado
Bem quentinho
Que agora
Vou desgutar
E assim me saciar
(Dedicado à Gal, uma amiga anjo, que todos os dias traz lanche para vender e alegrar meu vazio estômago.)