BRONZE DE OUTONO
À tarde que caiu...espetacularmente linda...
Há um não sei quê nestes ares de outono
Que pelo tempo eu nunca soube explicar...
Um pôr-de-sol que me sugere abandono
Algo no meu peito que se pôe a gritar.
Flores de Maio já despontam apressadas
Pela madrugada fico a lhes esperar...
Bem como às folhas que atapetam a calçada
Chuva de bronze...cena espetacular!
Sinto as cores dos outonos passados...
Que pela vida eu pude apreciar!
Tons derradeiros dum sol tão delicado
Na minha pele...quase a me bronzear...
Há um não sei quê nesse silêncio de outono
Quase um engano, algo a me inquietar...