Menina-mulher
Eu te vejo criança
neste teu coração menino
na tua maneira atrevida
nos dribles que dá na vida.
Eu te vejo mulher
pelas formas do teu corpo
pela expressão do teu rosto
por tudo que faz e que quer.
Eu te gosto, criança-mulher,
por tua alegria constante,
de fato contagiante,
que não te deixa abater.
E os teus gestos libertos
de preconceitos e tabus
exibem a tua verdade.
Bem diferente da minha.
Mas que não castra, nem rompe
os laços da nossa amizade.
1900 e lá vai tempo!
* Para Linelice (CE PRofª Odyla do Couto)