RAFAEL (meu primogênito)

Meu primogênito amado,

De olhos sonhadores,

De alma branda,

De sonhos utópicos,

De branda poesia,

De mãos fortes,

De caráter irrefutável.

Meu filho querido,

Que sonha acordado,

Que sondas o infinito,

E no finito de seu quarto,

Compõe pacientemente,

Uma melodia, uma sonata,

E apresenta ao seu redor,

Uma seresta, uma canção.

Sangue do meu sangue,

Transformando o ambiente,

Nos acordes de seu violão,

Saudando a música, dedilhando cifras,

Marcando o tempo na partitura,

E viajando em seu passeio,

No cosmos , no infinito,

Quintal do pensamento,espaço sideral.

Filho meu das oliveiras,

Do hispânico e lusitano,

Das raças miscigenadas,

Do sol agradável do outono,

Das claras manhãs de abril,

Verve musicalidade,

Que busca em outras paragens,

Um poema todo seu.

Guilhermino
Enviado por Guilhermino em 01/04/2009
Código do texto: T1517532
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