retirante
palma e imensidao causticante,
e o meio dia rancoroso
vomitando acido lominoso
na pele farta em sequidao
ali,o arroio se faz lamacento
la,a fonte salobra,distante demais
o menino sem pao,nem internet
so aridez,so verao que se repete
e o cinza paira na campina
faz-se o arauto da ruina
ossos que um dia foram gado...
sonho de progresso-estorricado
nesta curta perce,meu amigo
deixe seu pedido com o meu:
suaviza DEUS este castigo
peça-mesmo que sejas ateu !
respirando brasa--e acesa !
vendo a esperança se acabar
paira no olhar a incerteza
como,e para onde escapar ???
retirante vai...
mas quer voltar !!!
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dedicada a poetisa silmara feitosa e todos os seus conterraneos nordestinos,como prova de admiraçao e respeito a este povo lutador.
humildemente,
kiko dos santos