(imagem: Porto de Rei, Resende)
CERDEIRAS EM FLOR
"Nas margens do Douro,
De Penajóia a Resende
Noivam cerejeiras..."
Quando o sol beija as flores
da infanta Primavera,
sai do bragal a alvura
do manto das cerejeiras
que renovam a virgindade
e se vestem de luxúria...
E, em ritos de divindade,
o rio as reflecte em êxtase,
em improvável diástese
de azuis e verdes fluídos
rendilhados a promessas
de rubros beijos de Verão,
quando as cerdeiras moçoilas
tiverem lábios cereja
e ardores de pura paixão...
CERDEIRAS EM FLOR
"Nas margens do Douro,
De Penajóia a Resende
Noivam cerejeiras..."
Quando o sol beija as flores
da infanta Primavera,
sai do bragal a alvura
do manto das cerejeiras
que renovam a virgindade
e se vestem de luxúria...
E, em ritos de divindade,
o rio as reflecte em êxtase,
em improvável diástese
de azuis e verdes fluídos
rendilhados a promessas
de rubros beijos de Verão,
quando as cerdeiras moçoilas
tiverem lábios cereja
e ardores de pura paixão...