CONFRONTO

Temos pontos convergentes

E divergências banais

Mas nos desafiamos

E nos enfrentamos demais.

Somos tão inconseqüentes!

Não importam os sinais

De que nos amamos.

Não nos concedemos paz.

Não somos muito eloqüentes

Em discussões infernais

E assim nos abalamos

Em rinha que bem não nos faz.

E se mais tarde, dormentes,

A luz mais clara se faz

Então, sozinhos, pensamos

No quanto se pode ver mais

Se voltarmos, atentos

Nossos passos, atrás,

Ao instante em que clamamos

Em nossas mentes geniais

Pela essência das tormentas.

Talvez desviemos os canais

Para que juntos possamos

Viver momentos normais.

NINFEIA G
Enviado por NINFEIA G em 18/03/2009
Reeditado em 29/05/2009
Código do texto: T1492750
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