Sertão
Sertão
Neste torrão esquecido.
De poetas e doutores.
onde reside o minguado...
O sol surge escaldado.
Escaldante a terra racha.
O sertanejo que chora...
Por uma bendita hora.
De chuvarada no sertão.
O sertanejo padece.
Quando cresce a claridade.
Vai se embora a vaidade.
Fica no peito, a saudade.
O lavrador sem enxada.
A semente em expansão
Deita à sombra, o cansaço.
Fico nessa terra,não!
Chove...a terra exala cheiro.
Cheiro de brotação...
Não tem lua prateada,
Tem festa neste sertão.
O sertanejo sorrindo
Lameando de esperanças.
Pede à Deus mais chuva boa.
Para fartar-se com bonança.
Neste pedaço sagrado.
Onde Deus as botas achou.
Reside SILAS FALCÃO.
O pássaro deste sertão.
(franmello)
OBS: Esse poema é uma homenagem ao cronista Silas falcão,
depois de ler, SOL, LUA ESTRELAS, NÃO GOSTO NÃO.De sua autoria, senti um emoção tão grandiosa que me rendeu este poema.
franmello