RIO PARNAIBA (agoniza)
Amanheceu...
O cheiro da noite
Ainda contágia o ar
Correm mansamente
As águas do parnaíba.
Entre seus leitos
Silênciosamente
Descança da agônia
Transbordando suas águas
Por todo seu curso.
Retomou sua beleza
Afogando as "croas"
À esquerda, um verde exuberante
À direita,um murro sem vida
Denuncia o descaso
Ao seu redor,as ruas,
Sonolentas ,adormecem
Paira no ar,a tranquilidade
E os olhos da poetisa
Toma prá si, a mágia do inverno.
FATIMA CASTRO/03/2006
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