Meu velho

Ah, meu querido velho

Que tanto tens para dar

Deixa cair tua palavra

Sobre os meus ouvidos

Ensina-me a arte de moldar

Para assegurar a lavra

Do texto puro dos sentidos

Que se reflete no vivo espelho

Quero o poder de te perpetuar

Colher tua voz em cada safra

Assim, meu mui caro velho

Desenharei mundos infinitos

Para na eternidade te sepultar

E sem nenhum ato falho

Para sempre te reverenciar