SER POETA, SER ARTISTA

A poesia se faz a fio...

A fio da imaginação nas ideias do real nos ideais.

Como o silêncio traz o medo, o medo do choque,

O medo de pensar, agir...

No agir que corta, suja e some...

Batendo e rebatendo, o poeta clama o seu cantar.

Canta a dor de suas palavras em versos e prosas;

Lágrimas que choram lágrimas

Ao derramar verdades por verdades...

“Verdades que ninguém vê”.

Nessa angústia insidiosa que o atormenta,

Mas, que ao mesmo tempo, o faz sonhar...

Sonhar a liberdade de expressar o seu cantar,

O seu sofrer...

Um desejo ardente de viver, viver e crescer...

Amar e sonhar!

Nesse estado de sofreguidão que lhe arrebata o coração...

Vai-se como o dia de ontem e chega a solidão...

A solidão do pó, e cala.

Pacco

1973

Pacco
Enviado por Pacco em 13/02/2009
Reeditado em 16/12/2023
Código do texto: T1436612
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