Adeus Avô

Por quantas vezes, tu,

Quiseste partir...

Até que, num rápido esgueiro,

Conseguiste, de nós, fugir...

Agora, que não podemos te ver,

Nos resta apenas a tua imagem,

Sabendo que, neste momento,

Repousas noutra paisagem.

E sabendo que o que sentimos neste instante,

Aos poucos, por ti mesmo, foi amenizado...

Com a lembrança de tua expressão tranquila

Que, em teu rosto foi estampado;

E, ao perceber que estavas livre,

Pois a morte que te levou

Havia te salvado.

Descanse em paz!

Leia tb "Adeus avózinha" de 29/12/2006

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