Poema terno
de Edson Gonçalves Ferreira
para Barret e Susana Custódio
Quem rege as mãos dos poetas é Deus
Cada verso é um suspiro divino
O Verbo que se revela, dignificando a carne
Somos terra assoprada e fecundada
Cada poema é como um canteiro florido
Jardineiros encantados são os poetas
Eternizando fatos e imortalizando gente
Humanidade transfigurada de lirismo
Saciando todos como Ele com pães e peixes
Benfazejas são essas mãos.
Divinópolis, 21.01.09