SEREIA

À minha irmã Nanci

o mar serena

em frente ao meu silêncio

que dorme.

e ela me vem

em sonhos

diurnos

nocturnos

em que partes de mim,

para te receber,

em mistério

se refazem

as suaves vagas

vindas de ti

infinitas

renascem em meu mundo

presença possuída

calma e guerreira

Nanci.

calor de tantos afetos

flores de mar

águas doces

acalantar

sorrisos no pulsar da vida

Nanci.

transmuta o milagre

da amizade

simplicidade ancestral

de colorações vibrantes

sonoridades secretas

a ti sempre

voltarei

em ritmos,

minha irmã.

Ana Paula Perissé
Enviado por Ana Paula Perissé em 12/01/2009
Código do texto: T1381001
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