SÃO JORGE E O ALVINEGRO
Ao acolher o pagão se tornou santo, anjo e cavaleiro.
Virtude não mais nobre que defender toda alma alvinegra.
No intento de guardar o oprimido, os proletários e lutadores,
A massa, festiva-arquibancada, perseverante e fiel torcida.
Santo do escudo do time paulista. Do coração, razão de ser,
em defender a causa e o desprovido de bens.
Dos que na fome de pão e justiça serão saciados.
Acolheu o desvalido e enalteceu sua postura.
E cavaleiro segue firme teu passo no compasso das massas,
ergue-se da clava e se faz tupiniquim. És forte. És altaneiro,
símbolo guerreiro da paz. De uma nação de alvinegros.
Os devotos do santo, eterno em nossos corações, reavivam
a defesa da democracia e as glórias do passado-presente.
Figura o campeão dos campeões, entre todos, o mais brasileiro.