Sangue Poético
 
O menino era poeta sem saber!
Falava com os passarinhos,
Cultivava flores em seu jardim,
Oferecia a mais bela a sua estrela,
Não esquecia da lua cheia...
A natureza o fascinava
Para ele motivo de reverência
O regato murmurante
Era alento, nas tardes quentes
Depois olhar perdido no horizonte
Contemplava as montanhas
Esperava, ansioso
O ocaso acontecer...
Ver as cores que o fascinavam
Na imensa aquarela
A tela magistral
Do maior pintor o CRIADOR!
Não sabia o menino
Que o sangue em suas veias
Corria, em forma de poesia...
 
03/04/2006 / 15:50
Santos /SP

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