Um
Veio sorrateiro como quem ama depressa
fez de minha certeza uma eterna inconstância
Brincou de amar em vice-versa
Achou no coração refugio e nos ombros acalanto.
Pássaro do Oriente de uno encanto
Desarmou com um sorriso minha alma do pranto.
Firulando no ritmo de tua canção
Seguindo o compasso do teu coração
Desbotando feito tinta no papel
Amando-te feito lua-de-mel
o arrepio
o latejar da pele
o fôlego morno
transcendem pelo gesto
Ao teu lado volto a ser criança
que descobre a essência e a beleza do mundo simples.
Nas mãos o toque angelical
no olhar astuto nota-se emoção
nos braços o bem estar
e o amor no coração.
Meus versos podem ser antiquados
Minhas rimas um tanto clichê
mas nessa vida enquanto a memória permitir
SEMPRE ao cerrar os olhos
lembrarei de você.