Ao Louco que tem fogo nas mãos
Dum fogo que nasce da ribanceira,
Molhado pela face da terra seca,
Espalha-se pelo pé de Madureira,
Toda alacridade dum candomblé.
Dum riso que ecoa da matadeira,
Palhaço dum circo sem esteia,
Morre ao saquear toda sua feira,
Como um poeta dum arrasta-pé.
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