Ao Louco que tem fogo nas mãos

Dum fogo que nasce da ribanceira,

Molhado pela face da terra seca,

Espalha-se pelo pé de Madureira,

Toda alacridade dum candomblé.

Dum riso que ecoa da matadeira,

Palhaço dum circo sem esteia,

Morre ao saquear toda sua feira,

Como um poeta dum arrasta-pé.

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Tarcisio Bispo de Araujo
Enviado por Tarcisio Bispo de Araujo em 15/12/2008
Reeditado em 24/06/2019
Código do texto: T1336116
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