Sem paz
Inventa uma nova estrada, repara
Separa, inverte e me troca os caminhos
Apara a flor de espinhos que enrola
Degola, decora a nova canção que fascina
Opina, critica, só então concorda
Recorda o som da sabiá que gorjeia
A cheia, ateia o fogo nos meus esperados
Recados, retratos dos meus compromissos
Omissos, até confissões em surdina
Devota, divina, me mata e também me encanta
A santa, é leve, graciosa e risível
Sensível, e tão eloqüente que irrita
Imita e grita o som de uma canção inaldível