Sem paz

Inventa uma nova estrada, repara

Separa, inverte e me troca os caminhos

Apara a flor de espinhos que enrola

Degola, decora a nova canção que fascina

Opina, critica, só então concorda

Recorda o som da sabiá que gorjeia

A cheia, ateia o fogo nos meus esperados

Recados, retratos dos meus compromissos

Omissos, até confissões em surdina

Devota, divina, me mata e também me encanta

A santa, é leve, graciosa e risível

Sensível, e tão eloqüente que irrita

Imita e grita o som de uma canção inaldível

Joao L Terrezo
Enviado por Joao L Terrezo em 02/12/2008
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