Ode à noite

Ó noite

Tão dicotômica é tua beleza

Na escuridão do teu olhar

Esconde-se a luz do amor

Na quietude de tua lua

Repousa o anseio pelo amanhã

No deserto de tuas ruas

Multidões procuram sentido

Na solidão do tempo implacável

Habita o desejo de tê-la imortal