*** Alcunha?
*** Do lar!
Vôo na Infinitude...
Que me dera a experimentar
Uma tarefa comum, consagrada
Numa reprise da ilusão...
Numa branca espuma de sabão...
Da louça ao ser lavada!
Nos gestos ágeis das mãos...
Nem por isso solitário!
O momento sem melindre
É meu hábito diário...
Porquanto mares...
Eu ainda singre...
Neste vôo imaginário!
Se dona de casa, é alcunha
Não escasseia em polidez!
Distinta marca nas unhas
Expressam o que a lida fez!
O tilintar de copos, talheres
Não ceifam sua sensibilidade
Sutilizam sua alma em versos...
Neste hábito de tantas mulheres
Sufocadas na dor da saudade!
No sabor de um sonho reverso
Em que o brilho jaz...
De intensidade!
*****
(20/11/2008)