Ao olhar Luther King

Agora sorri o simplório amor
Acalma o pranto da tristeza
Canta a beleza, tira-se dele
A nostalgia, arrancam-se aplausos
E as crisálidas humilhadas
Toam canções mil desejadas
Felizes; abrem-se as comportas
Da emoção; e elevam-se ordenadas
A calmaria no campo da elucidação.

Falam e se mostram; o coração entrega-se
À toa, as crisálidas amorosas, da mais
Alta sociedade, cantam a alegria
E espantam-se a mais brava ansiedade.

E o amor soa formidável por toda
A América, vai além do fim do mundo
É como um peixe num extenso mar
Nadando livre em águas profundas.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 10/11/2008
Reeditado em 10/11/2008
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