A PALAVRA DE AMOR


Clara dos anjos,
Dos Miguéis, dos querubins,
Dos gabrieis, dos arcanjos,
Do lirismo dos serafins,
Num encantado arranjo.

Clara manhã que ilumina,
Os sonhos anis de Clara,
Entre a mulher e a menina,
Surge a palavra de amor mais rara.

Clara que encara a vida,
Com a força inesgotável da poesia,
Que contempla a sua imagem invertida,
E alimenta um mundo de fantasia.

Clara flor no caminho,
Repleto de esperança,
Ainda que em desalinho,
A alma não perde a temperança.

Tempo soberano – não para...
No ciciar (in)constante do vento,
O olhar aceso de Clara – declara;
- A poética é o meu contentamento.
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(Cllaradosanjos; poeta do recanto, o meu carinho)