FABIANA
Fabi, Fabiana, fada encantada de olhar sereno
Sorriso contagiante que embevece e cativa
Não nos deixe assim tão de repente
Tão silente como a névoa sobre plácido luar.
Fabiana, ah quanto amas, das tardes a morna brisa
Das brisas os perfumes das flores, que inalas, que exalas
No rosto seu calmo sonhar, sua alma uma nuvem a bailar
Nos caminhos da vida, a elocução amiga
Uma companheira predisposta a edificar.
Menina dos olhos claros que vislumbras no poente
As promessas do amanhecer,
De serena manhã radiante é a flor adornando o lar,
Aplaca a nossa saudade e alimentas nossas esperanças
De um dia poder voltar.
Fabiana menina adorada permita nos acompanhar
Nos seus enlevos sublimes
Nos campos por onde andar
Nas horas caladas da noite
Nas preces, nas venturas
Nas mornas areias do mar.
Fabiana, doce e querida, permita nos te amar.
São Paulo, 06 de novembro de 2008.