RÉQUIEM PARA OS DETENTOS DO EUFEMISMO DA MORTE

RÉQUIEM PARA OS DETENTOS DO EUFEMISMO DA MORTE

People,

Rode, Rode, Rode a Roda...

People,

Se erga: saia desta inércia em que sepulta a sua cibernética esconsa jóia !

People,

Saiba, você não é o dínamo da inépcia:

Não é o eterno burro-de-carga que querem que você pense que seja!

People,

Rode, Rode, Rode a Roda... Rode, Rode, Rode as Estrelas que sobre si planeiam Dadivosas!

People,

Ouça:

Morra o ego;

Renasça fulgurante floresta de altruístas aquarelas engenhosas:

Unidas na ação de semear a vontade

De se querer conjugar o externar da revolta do verbo, do verbo da revolta!

People,

O voar de uma águia

É a mais airosa aurora do som,

Mas o cantar de um coral de rouxinóis

É a mais mágica revoada de luzires do sol.

People,

Rode, Rode, Rode a Roda:

Tome posse de si mesmo;

Tome posse de sua vida;

Tome posse do desejo de ter desejo, do desejo de se ter iniciativa;

Tome posse da consciência de ser pessoa;

Tome posse do ontem, do hoje, do amanhã e do agora!

People,

Tome posse:

Rode, Rode, Rode a Roda do mundo;

Rode, Rode, Rode a Roda da História.

Vamos, People,

Rode, Rode, Rode a Roda do tempo, já é hora!

Rode, Rode, Rode a Roda da vida, rode a Roda da glória!

Rode, Rode, Rode a Roda!

Rode, Roda...

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA