AMIGOS? QUÃO DESPREZO ME CONCEDEM!

AMIGOS? QUÃO DESPREZO ME CONCEDEM!

De: Marcelo Guido

Em: 03/NOV/2008 – 21:33:44H

P/: Os (falsos) amigos

EM: Inferno

HISTÓRICO: Em 2007 somei mais novos tantos amigos que julguei que seriam ao sempre... Engano tão ledo... Juntamente com ela (a amada), estes muitos dos amigos, poetas como eu, também se foram velozmente... Viram-me as costas e me acusam sem que eu sequer possa me defender... Dizem que não são os culpados pelo meu fracasso... De fato não o são mesmo... Mas sequer moveram uma palha para evitar esta desgraça... Roguei-lhes, clamei, mas preferiram dar razão para ela (e desejar o seu bem e o meu mal)... Criminosos certamente são tanto quanto me julgam sem me dar defesas: omissos e cruéis em seguir com seus egoístas projetos individuais enquanto me obrigam estar bem... Cobram e se vão... Quando voltam destroem meu ego... Maldito RECANTO DAS LETRAS: minha ascenção e minha queda!...

Quantas linhas se perderam (... adeus ...)

Após as lágrimas vermelhas que caíram

Entregues pela traição de pessoas queridas

Amigos em quem confiei... Pilhéria foi o que me consagrei...

Em cada apoio dado a ela... No destroçar deste coração sem voz

Desejando-lhe a sorte que eu não tive

Afinal que importa um verme clamado por lixo

Pela mulher que certamente mais ele amou?

Coração que se esfria

Presencia um morto-vivo que clamou por desespero

Mas ninguém ouviu... Não quiseram

Disseram-me “viva, siga em frente!”... Não me ensinaram como...

Eu tento dormir... Os pesadelos não deixam

A palavra está extinta em mim... O poeta foi assassinado

Pela intolerância de uma família maldita... Romeu e Julieta tudo se repetindo

Com amigos omissos... Pilatos que mãos secam na bandeira sobre meu caixão...