Mãe de Farda

Paulo Teodoro Oliveira

Mãe...

Quero abraçar-te forte

Sentir a tua emoção,

Aconchegar-me em teu peito,

Ouvir teu coração.

Quero num sorriso singelo

Homenagear a quem me deu a vida,

Quero falar-te do belo,

Das tuas flores preferidas.

Mãe sorria, pois hoje é teu dia!

Sei que muito já sofrestes

E por vezes padecestes,

Nos plantões, nas noites frias.

Sei que consolas...

Mesmo quando desconsolada

E que por vezes charas

Em tuas árduas jornadas.

Que amamentas e acolhe os recém nascidos,

Que acalentas e amparas o cidadão e o bandido,

Em tua nobre missão não há distinção

No socorro dos feridos.

Mãe! deixa-me enxugar teu pranto

E dar-te esperança,

Permita-me retribuir com meu canto...

A tua bonança.

Mãe te a mo! E venero a tua ternura,

Tua farda, tua doçura,

És divina e celeste,

Meu anjo de alma pura.

Teodoro Poeta
Enviado por Teodoro Poeta em 01/11/2008
Código do texto: T1259373
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