SAL DA VIDA
Aqueles, que a vida em apenas um instante
Cerrou-lhes os olhos para este mundo
E lhes fez parar o coração,
Que Deus tenha por todos compaixão constante
Para que lá, o sofrimento não seja tão profundo,
Enquanto nós daqui, lhes dedicamos oração.
Tantas vidas em tampouco tempo fenecidas
E quantas jamais teriam até se visto!
Agora e de forma brusca, todas essas vidas,
Buscam caminhos tão desconhecidos;
Do outro lado em busca de guarida,
Caminham a esmo e meio adormecidos.
Que a Lei Maior, ali do outro lado,
Possa lhes dar e por merecimento,
A cada um, um doce e terno alento;
E que ao despertar de todo sofrimento,
Não sintam a dor do fim de tantos laços,
Que se partiram em um só momento.
Aqueles que aqui choram a saudade,
Já nada podem fazer, senão rezar
E como tempo tem a propriedade
De dor e sofrimento amenizar,
Unamos nossas mãos na igualdade,
Balsamizando assim nosso penar.
O pranto às vezes é consolador,
Desata o nó que dói no coração;
E só o tempo ameniza a dor
Alimentando a fé com a oração.
Por isso a lágrima tem outro sabor,
Do sal da vida e da salvação.
____________________________________________
Uma homenagem às vítimas do acidente no espaço aéreo brasileiro, em setembro!2006
Aqueles, que a vida em apenas um instante
Cerrou-lhes os olhos para este mundo
E lhes fez parar o coração,
Que Deus tenha por todos compaixão constante
Para que lá, o sofrimento não seja tão profundo,
Enquanto nós daqui, lhes dedicamos oração.
Tantas vidas em tampouco tempo fenecidas
E quantas jamais teriam até se visto!
Agora e de forma brusca, todas essas vidas,
Buscam caminhos tão desconhecidos;
Do outro lado em busca de guarida,
Caminham a esmo e meio adormecidos.
Que a Lei Maior, ali do outro lado,
Possa lhes dar e por merecimento,
A cada um, um doce e terno alento;
E que ao despertar de todo sofrimento,
Não sintam a dor do fim de tantos laços,
Que se partiram em um só momento.
Aqueles que aqui choram a saudade,
Já nada podem fazer, senão rezar
E como tempo tem a propriedade
De dor e sofrimento amenizar,
Unamos nossas mãos na igualdade,
Balsamizando assim nosso penar.
O pranto às vezes é consolador,
Desata o nó que dói no coração;
E só o tempo ameniza a dor
Alimentando a fé com a oração.
Por isso a lágrima tem outro sabor,
Do sal da vida e da salvação.
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Uma homenagem às vítimas do acidente no espaço aéreo brasileiro, em setembro!2006