PLATÃO
AO RATINHO DA VIRGINIE
Repentino
À estas linhas
Um rato
A esgueirar-se
Em entrelinhas
Surge assim como
Que parágrafo
Indo meio que eu
À textura deste texto
Do roer a madrugada.
Passinhos intensos
Percorrem este braço
Em avenida como que
A desembocar à minha mão
Roídas palavras
Do comer instantes
Engolir momentos
Às ondas deste papel chão
De dizer-me a alma
A todo meu corpo
Com seu corpo pouco
Em ditos decididos
Do indo e vindo
Da minha cabeça
A rodar
Meus próprios atos.
Com seus olhos doces
Ele me ensina...
Exercícios do ser estar
Pleno na madrugada
Antes só...
Aí saio do acordado
O escrito deita-se de lado
Palavras a se perder
O sono...
E ele ao breu das linhas
Contínuo poema.
AO RATINHO DA VIRGINIE
Repentino
À estas linhas
Um rato
A esgueirar-se
Em entrelinhas
Surge assim como
Que parágrafo
Indo meio que eu
À textura deste texto
Do roer a madrugada.
Passinhos intensos
Percorrem este braço
Em avenida como que
A desembocar à minha mão
Roídas palavras
Do comer instantes
Engolir momentos
Às ondas deste papel chão
De dizer-me a alma
A todo meu corpo
Com seu corpo pouco
Em ditos decididos
Do indo e vindo
Da minha cabeça
A rodar
Meus próprios atos.
Com seus olhos doces
Ele me ensina...
Exercícios do ser estar
Pleno na madrugada
Antes só...
Aí saio do acordado
O escrito deita-se de lado
Palavras a se perder
O sono...
E ele ao breu das linhas
Contínuo poema.