Dionisio donato de cipotanea em Sao Caetano do Xopoto dedica poema a Fernando Pessoa

A Fernando Pessoa

(Tudo isto parece que me pertence tudo que aparece

Mas trevas, kalk, mistério sem fim,

World stumm, still mundo –

Ah, nada é isto que apresenta, nada é assim!)

Original de Fernando Pessoa

(Tudo isto me parece tudo.

Mas noite, frio, negror sem fim,

Mundo mudo, silencio mudo-

Ah, nada é isto, nada é assim!)

A Fernando Pessoa2,

Hoje sou a saudade da estrela D’alva

Do que já na existência que em mim vivi

Eu próprio sou aquilo que senti

E nesta linha vertical para curva

Floresce Brumen imperatriz turva

As ervas no planeta que comi

Eu que nao sei onde ou como vivi,

Uma coisa me parece ser,

O ser entre o que sou e que vi

No sono do encoberto aparecer…

Fui assomo doirado nas artes gnômicas,

Com assoma fui Gandhi em terras temporândicas

Daquilo que aqui na vida näo me houvesse pertencido

No meu intuito com alas do meu único pomo ido

Fosse eu um símbolo de linguagem em algum livro subserviente

Dum amigo „caritatoso“ na penungem sedenta de ferrugem

Ele ergue as espadas no crepúsculo do deus doente

Na frutrica bandeiras levanta a semente no império pool demente

Prefiro ficar ignomado no meu destino preso entre eleos e palios sempre a vista

Num painel dourado de chispas de douros contornados num hino incivitas,

No meu hiperponteado de frases com soletrasapos onde o desatino póstumo atino levanta,

Cuja arremecada é um fagulho vitalino que alcanca…

E pelos meus campos ricos de ócios entrevio em mim antilhas musas orfeônicas

Através de, com palavras findando os apartados, a frênesi arte idiônica

Ela me pega de pousada fazendo acrobacias com pórticos velados

Ao sentido velo o mar que veio na noite arraiar sentidos constelados

Em constelacöes triunfosas esguiam partidas mercuriosas

em ritos estrelados

Do alto infinito!

23 de junho de 2007-06-23

caetano trindade trindade
Enviado por caetano trindade trindade em 24/10/2008
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