Fênix I
Fios de fogo flamejam rente
Tua bela face esbranquiçada.
Clara como neve, mas ardente
Como fogo, olhos d’ esmeralda.
Incendeia de olhos a brasa.
Mas escorre-te a lagrima.
Delicada rosa se amassa.
Da cólera a cinza se forma.
Mas nem de ti desdobro olhar.
Escrevo agora, com dura pena,
Estes versos ainda a falhar.
Como uma fênix renascente
Sobe aos céus, pura e serena
Se torna, como fogo ardente.