ODE A FLAUTISTA

Seus dons trazidos de Kithnos

descendem de Asclépio, o eterno.

Prostado, aos seus pés ungidos,

transmuta o olhar de um deus-paterno!

Uma deidade entre todos os mortais

carrega em jubilo nas mãos, a flauta.

Translúcidos arpejos rompem cristais,

reverberam a melodia na alma incauta!

A flauta em sua ode ao sublime amor

liberta as personas da mortal serpente.

Rompe da magia órfica, o som protetor,

impregna de volúpias este corpo carente!