PARAÍBAS
Ao Seu Antonio, Paraibano de Esperança
À Dona Nina, Valeparaibana de Aparecida (SP)
Vem do velho
A nascente
O nascer palavras
Vindas do veio
da artéria
Como de um braço
Um braço de serra
Borborema
Sua terra
Paraíba
Seu estado em águas
A desaguar poesia
À esta minha mão
Aqui em veias
Ao encontro
Doutras águas
Eis minha mãe
Desde outro rio
Deste meu sangue.
Meu sangue dela
A correr infindo
Embebido em gerações
A misturar-se àquele
A se achegar ao Vale
De um Paraíba
Agora rio
Desde às margens
Próximas aos parágrafos
As vargens
Florestas de palavras
Onde caço versos
À ponta esferográfica
De tê-los
Aconchegá-los
Enlaçá-los aos braços
Em braçadas deles
E eis um poema
Aqui presente
Aos que me deram
Este sangue
Em viagens...
Esta fala
Lágrimas ao olhar.
FOTO DE MEU PAI E MINHA MÃE NO DIA DO CASAMENTO
Ao Seu Antonio, Paraibano de Esperança
À Dona Nina, Valeparaibana de Aparecida (SP)
Vem do velho
A nascente
O nascer palavras
Vindas do veio
da artéria
Como de um braço
Um braço de serra
Borborema
Sua terra
Paraíba
Seu estado em águas
A desaguar poesia
À esta minha mão
Aqui em veias
Ao encontro
Doutras águas
Eis minha mãe
Desde outro rio
Deste meu sangue.
Meu sangue dela
A correr infindo
Embebido em gerações
A misturar-se àquele
A se achegar ao Vale
De um Paraíba
Agora rio
Desde às margens
Próximas aos parágrafos
As vargens
Florestas de palavras
Onde caço versos
À ponta esferográfica
De tê-los
Aconchegá-los
Enlaçá-los aos braços
Em braçadas deles
E eis um poema
Aqui presente
Aos que me deram
Este sangue
Em viagens...
Esta fala
Lágrimas ao olhar.
FOTO DE MEU PAI E MINHA MÃE NO DIA DO CASAMENTO