VÊNUS DA SABEDORIA
Escrever, inventar
O que não se apaga
Matéria viva na concreção
Na minha mão que afaga
Olhos, sentimentos nus
Que sempre caminham
Pelas estradas horizontais
E mergulham na sabedoria
Nos arredores da contemplação
Na escrita do sol do meio dia
A calma de um vento
Nas tardes crepusculares
A suntuosidade das palavras
Nas linhas trafegáveis da poesia
Quantos potes de tinta
Para descrever a tua supremacia
A tua beleza a tua geografia
E quando vejo
O teu perfil rotativo
No templo dos poetas
O meu peito se inebria
Minhas mãos
Tornam-se um arpão
E o meu coração
Pulsa tanto, tanto
Que se confunde
A um trem
Descarrilado
E sem autonomia
(de contentamento)
E todo meu ser fica
em total alegria
Escrever, inventar
O que não se apaga
Matéria viva na concreção
Na minha mão que afaga
Olhos, sentimentos nus
Que sempre caminham
Pelas estradas horizontais
E mergulham na sabedoria
Nos arredores da contemplação
Na escrita do sol do meio dia
A calma de um vento
Nas tardes crepusculares
A suntuosidade das palavras
Nas linhas trafegáveis da poesia
Quantos potes de tinta
Para descrever a tua supremacia
A tua beleza a tua geografia
E quando vejo
O teu perfil rotativo
No templo dos poetas
O meu peito se inebria
Minhas mãos
Tornam-se um arpão
E o meu coração
Pulsa tanto, tanto
Que se confunde
A um trem
Descarrilado
E sem autonomia
(de contentamento)
E todo meu ser fica
em total alegria