VINÍCIUS E A GUITARRA
Ao meu filho Vinícius
Ao toque de seus dedos
Vêem nascendo horizontes
Em cordas obedientes
Às batidas de sua mão
Que conversa
Que se achega às casas
Batendo às portas
E as músicas
De lá trazidas à mão...
Passeiam num passeio de linhas
De dedos em confusão
Algazarras do mergulhar
Lampejam
Os rios dos "és" das canções
De um sonhar desperto
Desperto em suas mãos.
Como a empunhar
O próprio peito
Confuso
Sente as cordas
Como as de seu coração.