Para minha irmã
Quantas vezes brigamos?
Teve um tempo que mal nos falamos -
Mas a burra fui eu, em não te escutar.
Hoje, já crescida,
Olho pra trás e vejo a vida
E sem ti, não consigo a imaginar.
Cuca,
Claúdia,
Claudinha...
A minha irmã,
Que não é só minha -
Afinal,
É tão especial,
Que com o resto do mundo
Devo compartilhar.
És força em tua pequena estatura,
Quebras o mais duro aço com brandura
Com o poder de teu olhar.
Teu porte é de rainha,
E já tens uma princesinha,
Que vive a te imitar.
Teu abraço é caloroso,
E teu rosto, esplendoroso,
E nem o tempo há de mudar.
Teu sorriso dissipa as trevas,
E tua fé empregas,
Quando precisas me levantar.
Viveria toda minha vida de novo,
Sem medo,
Se eu tivesse a certeza
De que, contigo,
Meu caminho iria trilhar.