DEDICATÓRIA À POLICARPO NÓBREGA !
Teus poemas, feito flores iluminadas...
Onde o vento em doce alento...
Leva às brisas perfumadas...
A essência do teu momento !
Vem tocar-me a face rubra,
Entre véus tantálicos de esperança...
Antes que entre sonhos me descubra,
Nesta febril e edênica dança...
Hei de esconder-me na brisa...
Bandeira desfraldada e transparente,
E envolver-me em véus de frisa...
Sob a neblina da noite quente !
Que não mereço tanto...
Deste poeta talhado em ouro,
Um resquício deste encanto,
Em meus versos: parco tesouro !